Ano: 2013
Gênero: Musical, Biografia.
Sinopse: Na trama, o jovem Renato Russo não tem tempo a perder: sonha ser um astro do rock. Mas ainda é cedo.Ele precisa estudar, dar aulas de inglês, tranquilizar os pais, curtir a turma, curar dores de amor e, principalmente, arrumar quem toque na sua banda. Do Aborto Elétrico à Legião Urbana, “Somos Tão Jovens” apresenta os primeiros acordes do mito Renato Russo e da turma do Rock Brasília, criadores de sucessos como “Que País é Este”, “Geração Coca-Cola”, “Eduardo e Mônica” e muitas outras músicas que marcam e transformam fãs geração após geração.
Oi gente linda, aqui é o Rafael, Ex-blogueiro do Books and Movies. A saudade era tanta do blog que eu resolvi fazer uma participação especial. Ainda não voltei em definitivo, mas quem sabe isso não aconteça. Enquanto isso fica a resenha de um filme pra vocês. Espero que gostem.
Eu nunca escondi de ninguém a minha raiva por filmes nacionais. E vou dizer os principais motivos. A maioria dos filmes brasileiros expõem ao máximo a nudez e a violência excessiva, fora quando não apela para palavrões e piadas totalmente sem graça. Pois é. Até hoje, eu não tinha assistido nenhum filme brasileiro bom e meu desgosto foi só aumentando. Eis que chega o filme Somos tão jovens. Filme que conta um pouco sobre a vida do meu maior ídolo. Renato Russo. Assisti o filme, caros leitores e o meu desprezo só aumentou.
Exatamente. Esse filme é uma porcaria total. Primeiro pelas atuações: o ator que interpreta o Renato Russo é péssimo, ele transforma o Renato num total viado (sim, eu sei que o Renato era homossexual, mas ele não era feminino)e no filme o ator deixa o Renato parecido com uma mulher, principalmente na voz. E os outros atores kkkkk, muito engraçado.
O filme conta o inicio do movimento punk em Brasília, ou seja, ele não foca só no Renato, sendo essa a única coisa boa do filme. Ele nos mostra o início de bandas conhecidas, tais como, Capital Inicial, Paralamas do Sucesso, Plebe Rude e claro, Legião Urbana. Pois é caros leitores, os atores que interpretam os famosos dessas bandas, tais como, Herbert Viana, Dado Villa-Lobos, Marcelo Bonfá e Dinho ouro Preto são completamente ridículos. Eles pegaram atores NADA parecidos e forçaram eles a imitar as vozes. Sério, o ator que faz o Dinho Ouro Preto é uma vergonha.
Outra coisa que me irritou, foi que, no meio dos diálogos em que Renato Russo aparecia, ele misturava partes de suas músicas. Cara, nada a ver. Ainda mais pra um fã como eu. Sério, eu achei que eu ia gostar desse filme por ser fã de carteirinha do Renato Russo e de Legião Urbana, mas não foi o que aconteceu.
Claro, o filme tem suas coisas boas. Não foi fácil fazer um lugar todo com carros dos anos 80. Adorei a trilha sonora, A voz do Thiago Mendonça ficou boa cantando e é bom, saber um pouco da vida dos nossos ídolos, mesmo que algumas coisas estejam erradas e é muito legal conhecer a história do Rock Brasileiro.
Mas mesmo assim eu não aconselho à ninguém esse filme, mesmo que você seja muito fã. Agora eu quero assistir o filme do Faroeste Caboclo, e com certeza será o último filme brasileiro que assisto.
Um pouco sobre a história do Renato Russo:
Aos 16 anos, Renato Manfredini Junior se muda com a família do Rio de Janeiro para Brasília. Na época, ele sofre de uma doença degenerativa rara que o deixa numa cadeira de rodas. Revoltado, se refugia na poesia e na música, e só encontra consolo no sonho de se tornar o líder de uma grande banda de rock.
Uma vez curado ele descobre no movimento punk uma saída para seu sentimento de inadequação, adota o nome de Renato Russo e forma a banda Aborto Elétrico, compondo as contundentes "Que País é Este?", "Música Urbana" e "Geração Coca Cola".
Mais tarde, ele deixa a banda e passa a se apresentar sozinho como O Trovador Solitário, criando canções mais narrativas, como "Eduardo e Mônica" e "Faroeste Caboclo", e em seguida sendo responsável pela criação da lendária Legião Urbana.